sexta-feira, 13 de março de 2009

AO RIO LUACHIMO


Fecho os olhos e vejo aquela paisagem
Tão longínqua, de tardes amenas;
Meu Luachimo, ladeado de arvores serenas
Que saudade…havia magia na tua margem

Tardes inesquecíveis, tão quentes…
Sentidas como uma canção…
Eu cantei ao rio e seus afluentes
Como se fora uma oração…

Cantavam as aves como uma sinfonia,
Havia alegria, o dia ia desfalecendo
Por aquelas horas felizes, eu partia…

Tardes da minha mocidade…não esqueço
E, no seu remanso, o rio ia correndo,
Fecho os olhos em êxtase permaneço…

Fonte: Blogue "Lupango da Jinha" - post de 27Fev2009

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